sexta-feira, 16 de abril de 2010

RELATO DA REUNIÃO 41/08 - 15-04-2010

Irmãos e irmãs do Grupo Familiar Arca da Aliança: A paz de Cristo inunde os corações de todos! Participantes: 11 adultos e 3 crianças – doravante não citarei mais os nomes, ok? - Ministração do Louvor:       G&M e Cia. Testemunhos: Foram tantos que simplesmente não posso relatar cada um, mas você já reparou na “cristoincidência” de que todos os membros do Grupo da Arca da Aliança prosperaram? Façam uma auto-análise e verifiquem caso a caso. É incrível! Alguns exemplos: salão de beleza, pizzaria, lojas de roupas, rizoto mix, promoções no trabalho, transferências, renovação espiritual, solução de casos problemáticos, aquisição de bens – casa, multiplicação, melhorias nos relacionamentos. Desperta! Abra os olhos e vejam que o Senhor está fazendo e eu afirmo a cada um que isso é somente o começo: ele quer derramar mais bênçãos. Faça um favor a si mesmo, venha cultuar ao Senhor e agradecer o que ele está fazendo por ti e por todos nós.
 
Ministração da Palavra: Preletor: Sem. Deto. Tema: Pai Nosso. Ref. Bíbl: Mt 6: 9-13. TEMA: A Oração do Pai Nosso – Mt 6: 9 - 13
 
Falando aos seus discípulos sobre a oração, nosso Senhor e Salvador dá algumas diretrizes e nos ensina algumas verdades sobre o assunto, como por exemplo, de que devemos orar a Deus de uma forma autêntica sem querer demonstrar ou parecer aos outros que estamos orando; que Deus já conhece os nossos pedidos, desejos e necessidades mesmo antes de os pronunciarmos; que melhor é orar em secreto, de forma reservada, estando somente você e Deus se relacionando.
 
A mesma aplicação se dá ao jejum e podemos estendê-la também à nossa vida piedosa, como o hábito de ler e meditar na Palavra de Deus. Essa edificação espiritual, esse exercício espiritual habitual deve ter a marca da fé, da humildade e da devoção desinteressada. Nós não devemos adorar a Deus para obter dele favores, mas porque ele é Deus. O ato da adoração e da devoção é sinal de saúde espiritual.
 
Pergunta ao Grupo: como você entende que deve ser a sua oração?
 
Dando prosseguimento ao seu discurso sobre a oração e o jejum, ele propõe um modelo, um paradigma de como deve ser a oração ideal. Nós, agora, iremos meditar um pouco mais procurando aprender lições para aplicarmos às nossas vidas. O nosso texto de referência se encontra em Mateus 6, dos versos de 9 a 13.
 
  1. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
  2. Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
  3. O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
  4. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
  5. E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
 
O que encontramos então? Eu irei falar daquilo que vier ao meu coração como lições a aprender:
 
  1. Que a oração ensinada pelo Senhor, obviamente, não é um mantra para ser repetido inúmeras vezes a fim de obtermos um estado espiritual elevado; também não é uma reza que deve ser repetida sem objetividade e apenas por reflexo;
 
  1. Que há predomínio do pronome possessivo na primeira pessoal do plural: “nosso” e “nossas” e na segunda pessoa do singular: “teu”, “tua”. Há também o emprego do objeto direto ou indireto “nos” e não “me”, por exemplo: pai nosso, pão nosso, nossas dívidas, nossos devedores, teu nome, réu reino, tua vontade, teu poder, tua glória, nós dá hoje, não nos induza, livra-nos.
 
Nesta oração, modelo, aprendemos que somos uma coletividade, que devemos nos preocuparmos com o nosso próximo e não conosco. Quem não ama a seu irmão ao qual vê, como pode dizer que ama a Deus a quem nem vê? (I Jo 4:2).
 
  1. Que a oração começa com a invocação do Pai nosso que está nos céus – ele está acima de todas as coisas e de tudo. Ele é “Pai nosso” o que significa dizer que somos irmãos pois ele é o pai de todos nós. Pela criação, todos nós os humanos somos filhos de Deus. O Pai é nosso e o Pai está nos céus. Aqui tanto percebemos a imanência quanto a transcendência de Deus. A certeza que ele nos ouve está na forma próxima, imanente do tratamento “Pai”. Qual pai rejeitaria a invocação de seu filho?
 
  1. Que ao nos referirmos a Deus, o Pai bendito, devemos santificar o seu nome, pedir que o seu reino venha sobre nós e que a sua vontade seja feita. É o reconhecimento da soberania de Deus e da excelência de sua pessoa.
 
Ninguém há como Deus ou é como ele, por isso o adoramos: Deus não é somente bom, ele é a bondade. Deus não é somente amoroso, ele é o amor. Deus não é somente santo, como seu nome a quem devemos santificar, ele mesmo é a santidade. Deus não somente é justo, ele é a justiça. Eu adoro a Deus pelo que ele é para que eu alcance maior bondade, amor, santidade e justiça.
 
Por isso que o seu reino deve ser todo abrangente e envolver todas as coisas tanto as visíveis quanto as invisíveis nos céus e na terra e em tudo o que neles há. Sendo Senhor de seu reino por ele mesmo criado e mantido a nossa oração não pode ser outra se não que seja feita a sua vontade para que ocorra entre nós a sua bondade, amor, santidade e justiça.
 
Ao desejarmos a santificação de seu nome e a vinda de seu reino e que a sua vontade seja feita estamos como que sintonizando nosso ser ao ser de Deus para cumprir os seus propósitos e nos sentirmos bem. Ninguém se sente bem na maldade, no ódio, na impiedade e na injustiça, pois todas essas coisas é como uma estação de rádio fora da sintonia correta, nenhuma melodia ou som puro se ouvirá, mas apenas ruídos e chuviscos.
 
Curiosamente, há 98 anos, em 15 de abril de 1912, por volta das 02h20min, após chocar cerca de três horas antes com um iceberg no Atlântico Norte, o navio RMS Titanic sofre naufragio. Dizem que ao ser este navio batizado, exclamaram seus construtores “nem Deus afunda este navio”. O fato é que com Deus não se deve brincar. Seu nome é santo, por isso que oramos santificado seja o teu nome.
 
  1. Que há sete petições na oração do pai nosso e nenhuma delas é para satisfação pessoal (abro este parêntesis para dizer que não é errado lançar sobre ele todas as nossas necessidades e ansiedades – ver I Pe 5:7).
 
Três delas estão relacionadas a Deus e a sua honra: santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino e seja feita a tua vontade.
 
Uma relacionada às nossas necessidades temporais: o pão nosso de cada dia – eu entendo aqui não somente o que comer, mas o que beber, o que vestir e onde morar.
 
Uma relacionada ao nosso relacionamento com o nosso próximo que envolve principalmente o perdão e de forma condicionada, isto quer dizer que seremos perdoados sim, com certeza, mas se também perdoarmos aos que nos devem.
 
Uma relacionada à nossa vida espiritual no sentido de andarmos em fidelidade aos mandamentos do Senhor, sendo o pedido ao Senhor o “não nos deixar cair em tentação”. Quando será que Deus nos deixará cair em tentação? Pela rejeição de seu conhecimento (ver Romanos capítulo primeiro), portanto se você está em pecado ou se inclinando de uma forma anormal à tentação, pode ter certeza de que você ou está ou estará, em breve, rejeitando o conhecimento de Deus. Um escritor antigo, John Owen, disse que quando você se sente atraído pelo pecado – apenas a atração – você já entrou em tentação, mas acalme-se, ainda não caíste.
 
Uma última relacionada à livramento: livrá-nos de todo mal. Deus é o nosso escudo e nos dará livramento que somente na eternidade saberemos.
 
  1. Que há uma ênfase no que concerne ao reino de Deus e óbvio seu poder e sua glória. Primeiro numa petição a Deus “venha o teu reino”, depois a declaração; “pois teu é o reino”. As parábolas de Jesus nos ensinavam sobre o reino e a pregação é a do evangelho do reino. Ao falarmos tanto de reino, o que nos vem à mente senão,  a figura de um Rei? E quem é o nosso Rei? Ele o Senhor que nos está ensinando a oração do “Pai Nosso”.
 
Sobre o Rei: “33 O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! 34 Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? 35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? 36 Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm 11: 33-36).
 
Na próxima vez em que você orar o Pai Nosso pense nas lições que o Senhor nos deixou e que ainda ele abriu mão de sua própria vida para dá-la a nós que somos seu povo. Ao desenvolvermos e cultivarmos uma atitude e uma disposição mental de nos preocuparmos com o “nós” e não somente com o “eu” estaremos mais próximos do reino de Deus: “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.” (Mc 12:34).
 
Perguntas para reflexão: É errado orarmos por necessidades pessoais? A partir do que ouvimos hoje, como iremos orar? Como essa mensagem falou ao seu coração com relação a sua vida de oração? A Deus toda a glória! - [Esta pregação, como todas as que tenho oportunidade de ministrar, está disponível no Jamais Desista e no Scribd: http://www.jamaisdesista.com.br/  e  http://www.jamaisdesista.com.br/ ]
 
III Encontro Pequenos Grupos: Acontecerá nos dias de 21 de abril a 24 de abril com o Rev. Marcelo de Sorocaba/SP – vejam o cartaz abaixo.
 
Testemunho Especial do Patrick: Foi lido ontem na Arca: nos alegramos com as notícias e comemoramos muito.
 
Reverendo Graça e Paz do Senhor! - Conforme me comprometi com o Senhor e com a Primeirona, segue relato da bênção alcançada durante e após a campanha de 7 quartas feiras. - Fui transferido para o DF em outubro, mediante promessa do Senhor de Bênçãos no planalto central. - Há muito eu já vinha trabalhando no DF e freqüentando a Primeirona e a Arca da Aliança.
 
Após aproximadamente 3 anos distante da família, começamos a campanha para que o Senhor restaurasse nosso lar, em Brasília ou mesmo em Curitiba. O local onde trabalhava na ECT estava passando por uma reestruturação e eu poderia ser transferido para Curitiba novamente, portanto não poderia transferir minha família para o DF enquanto a ECT não esclarecesse o local que Deus determinou para meu lar.
Preocupado com a distância de casa e com os problemas que isso vinha acarretando, passamos a buscar ao Senhor incansavelmente e iniciamos a campanha, sim iniciamos, pois na primeira e segunda quarta feira minha esposa acompanhou todo o culto pelo celular. A partir da 3ª, fui enviado para fazer um trabalho em São Paulo, mas todas as 4 quartas feiras seguintes, eu (em São Paulo) e minha esposa (em Curitiba) nos ajoelhávamos e orávamos no mesmo horário que a Primeirona estaria orando em Brasília, além de contar com as orações do Reverendo Sabino e do Sem. Daniel Deusdete que estavam cientes dos problemas e de que estaríamos orando à distância.
Os resultados apareceram já desde a primeira quarta feira, senão vejamos:
 
1º - Desde que fui transferido ao DF, não fiquei mais que 2 semanas sem ir para casa ficar com a família, em outubro foram 3 finais de semana, em novembro, por estar em São Paulo, ia para Curitiba toda sexta e retornava nas segundas, dezembro e janeiro, devido às férias, fui agraciado com a presença de minha família no DF, na Primeirona e na Arca da Aliança, com o falecimento de minha mãe no final de janeiro, passei mais uma semana com a família, justamente nos momentos mais difíceis pela perda de minha mãe, em fevereiro passei o feriado de carnaval e no último final de semana tirei férias, permanecendo com minha família até o dia 22 de março, ou seja, ainda não entendo como o Senhor fez isso mas minimizou o impacto da distância em nossas vidas durante todo este tempo;
 
2º - Vindo de uma igreja fechada, ao ter contato com a Primeirona, eu e minha família tivemos uma intimidade infinitamente maior com o Senhor, com o Espírito Santo de Deus e essa intimidade resultou num impacto aqui na Igreja de Curitiba que está buscando essa mesma intimidade, motivo pelo qual a Arca da Aliança estará tento sua primeira multiplicação neste ano pois recebi carta branca do conselho para iniciar os trabalhos de grups familiares na igreja e a célula embriã, filha da Arca, estará se reunindo em breve. Tais ideais levaram alguns irmãos a me indicarem para eleição de Presbíteros que ocorrerá neste domingo 18/04, não sei se o Senhor me designará mais essa tarefa, mas fiquei feliz somente pelos resultados alcançados até aqui;
 
3º - Bem, todos já devem ter percebido que estamos em Curitiba e que estarei participando da eleição aqui, Em dezembro quando estive com a família no DF, fomos ao monte e um irmãozinho abençoado me entregou uma palavra do Senhor que dizia: "Este seu projeto não é seu, mas sim Meu, muitos se levantarão contra ele, mas Eu levantarei irmãos para te ajudar e te abençoar!". Irmãos meu único projeto era a implantação de grupos familiares em Curitiba, sendo assim, o Senhor estava respondendo que eu voltaria para Curitiba. Infelizmente temos dura cerviz, o tempo foi passando e eu me desesperando... O Senhor frequentemente me lembrava, o seu contrato de aluguel vai até março, não é correto quebrar um contrato... Para encurtar... Em Março, ao chegar para as férias em Curitiba, no primeiro culto que participei na IPB Capão da Imbúia, o vice presidente do conselho pregou em 2ª Crônicas dizendo: "Essa luta não é sua mas Minha!", "Apenas marche, vc não irá lutar, apenas verá a minha vitória", e eu comecei a marchar... passaram-se os dias e nada de estrutura...rs...rs... comecei a temer, mas ao final de minhas férias, meu colega do Correio de Curitiba me chamou, para conversar um pouco, por a conversa em dia, ao chegar, quem quis falar comigo foi o Coordenador de Suporte do Paraná que disse: " estamos substituindo o Sub-Gerente de Segurança e precisamos dos seus conhecimentos na área, vc aceitaria a função?", irmãos tratava-se de uma promoção!!!!  
Bem aceitei e ainda levei um susto... Ao processar minha transferência descobri que não poderia ser transferido pois estava no DF apenas há 6 meses na nova função, Mas o Senhor havia dito "Marche!", e foi o que fiz... preparei toda a mudança, a entrega do apartamento, a chegada em Curitiba... Na quarta feira, às 17h30 recebi o comunicado que haviam autorizado excepcionalmente minha transferência, na quinta feira às 10h compraram minha passagem para às 15h, como eu havia marchado e estava tudo pronto eu pude vir embora, pela graça abundante de nosso Pai!
 
Irmãos, como disse, a Primeirona foi, por muito tempo, minha única família... Continua sendo minha família, embora não mais única, portanto, as portas da minha casa estarão sempre abertas à vocês, será sempre um prazer recebê-los e fica aqui o meu convite, venham conhecer Curitiba, Conhecer a IPBCI, minha família, minha casa, e compartilhar conosco a graça de sermos chamados Filhos!- Um Grande abraço! - Em Cristo, Patrick Friedrich Wilhelm Macaggi Litzendorf Fontes Cesar 
 
Próxima reunião: Dia 29/04/2010 [atenção, no dia 22 de abril estaremos todos no curso do III Módulo dos Pequenos Grupos]- Arca da Aliança=Um lugar de adoração! A Deus toda a glória!*
 

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